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sábado, 12 de outubro de 2013

colapso

img de angélina nové


a um passo do fundo
um segundo do poço
uma poça em neptuno
o atrito do soco

do início ao fim 
do sem sono

dança lentamente

(rente à memória do lapso
frente ao espelho em que pasmo)

um espetáculo 
de colapsos

2 comentários:

  1. Tem sido gratificante, desamarrar todos os laços - cadarços e gravatas - e olhar pela janela. Peguei o trem não sei onde. Deixei a vontade bem trancada em algum guarda volumes. Assim, faço de cada verso seu uma expectativa.
    Acho que tua poesia é "plena" doação. E não tenho me furtado de recebê-la, até a raiz.

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