o frágil
fino fio
de vida
com que
te
envolvo
sou eu
texto
que me
teço
veste
de tua
essencial
nudez...
e esqueço.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
beira
à beira do copo dágua
o berro do corpo abismo
um teu sorriso passado
silêncio ante teu passo
a boca que te intercalo
o espaço q nos intervala
à beira do copo dágua
a sede soluça
-te.
o berro do corpo abismo
um teu sorriso passado
silêncio ante teu passo
a boca que te intercalo
o espaço q nos intervala
à beira do copo dágua
a sede soluça
-te.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
finandos
extrair da relação o relativo
afogar angústia sob focos
de luz
revelar a mesquinhez
das meias entregas, dos meios
resquícios
oferecer espelhos aos espectros
destalhar rudezas nas sensações
esqueléticas
destilar a debilidade das auto:
complacências, incompetências
compreensões
acolher as covardias, as alardias
os palavrões, as excessões
os co-excessos
cumpliciar-se e fazer de conta
que o que conta será contado
ao momento exato e necessário
esquecer.
mentir-se pra acalmar e fingir
que doer junto é doer justo.
afogar angústia sob focos
de luz
revelar a mesquinhez
das meias entregas, dos meios
resquícios
oferecer espelhos aos espectros
destalhar rudezas nas sensações
esqueléticas
destilar a debilidade das auto:
complacências, incompetências
compreensões
acolher as covardias, as alardias
os palavrões, as excessões
os co-excessos
cumpliciar-se e fazer de conta
que o que conta será contado
ao momento exato e necessário
esquecer.
mentir-se pra acalmar e fingir
que doer junto é doer justo.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
e agora II?
não foi nada,
essa dor é só jeito q a vida
se dá por inteiro
não é nada
esse nulo é o todo despejo na pele
palavra que emperra completo complexo
esse pó na faringe poema
não esquenta e esquece de novo
agora...
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
e agora?
e agora?
esse espaço de pedra instante de agouro que pena esse ar esguela a dentro que argola ao redor do pescoço esse túnel onde tudo se esgarça estrupeia e vigora...
embore-se abaixo à boca do estômago esse malestar mago impecílio ganido...
e agora?
joga pra fora esse enjoo empedrido...
...e esquece...
esse espaço de pedra instante de agouro que pena esse ar esguela a dentro que argola ao redor do pescoço esse túnel onde tudo se esgarça estrupeia e vigora...
embore-se abaixo à boca do estômago esse malestar mago impecílio ganido...
e agora?
joga pra fora esse enjoo empedrido...
...e esquece...
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domingo, 23 de outubro de 2011
ao momento ñ poético do poeta
"Nada faz sentido esta noite. Pareço um intervalo a espera do canto.
E isto não tem nada de poético."
S. Busato - via face
rabisco espaços
neste teu silêncio
encaracolado
invento rotas
no teu olhar
inquieto certeiro
nesta solidão
tua de si
risco-te traços
entrevendo-te
onde coisas
ñ te cabem
onde a noite
engasga-te
escancara além
de toda tua pele
...tão pétala...
onde, para ti,
ñ há
repouso e o ar
faz-te estranhezas
intervalando-te
sem cantos
cem expectativas
neste teu ser
ângulo
infinito só
preservo-te
a memória:
pele, voo, mergulho:
uma alegria
por dentro vermelha
no tempo,
uma alegria
que ñ sabe ser
sem teus naufrágios
vestidos,
uma alegria fiel
que és
à vida inteira
q
noturna
te teceu
tb
este momento.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
caminho
desliza a lágrima
salina última
escorre abafada,
1 poro por hora.
derradeira.
lua líquida
percorrendo,
satélica,
o
espaço facial.
traçando
caminho de alma
na carne
tão frágil.
salina última
escorre abafada,
1 poro por hora.
derradeira.
lua líquida
percorrendo,
satélica,
o
espaço facial.
traçando
caminho de alma
na carne
tão frágil.
celebração
celebro o limite,
a idêntica dimensão
ego x mediocridade.
celebro o aparo,
o reparo, o disparo
o veneno.
celebro a morte
feita palavra,
fastio silábico,
o recorte.
celebro a duplicidade,
o olhar ambíguo,
dúbio, cínico
o pilatos
o judas
a queda de pedro
celebro a culpa
a tristeza bordô
rubroestampada
na face da salvação.
a idêntica dimensão
ego x mediocridade.
celebro o aparo,
o reparo, o disparo
o veneno.
celebro a morte
feita palavra,
fastio silábico,
o recorte.
celebro a duplicidade,
o olhar ambíguo,
dúbio, cínico
o pilatos
o judas
a queda de pedro
celebro a culpa
a tristeza bordô
rubroestampada
na face da salvação.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
o mundo
despenca
sistematicamente
sobre a minha cabeça
despenca
sistematicamente
sobre a minha cabeça
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
baixada santista
da ponte pencil
ao canal sete
a mesma imagem
me repete
cerco o mar
que, sem saída,
cede
ao canal sete
a mesma imagem
me repete
cerco o mar
que, sem saída,
cede
domingo, 4 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
1 hora com vc
pra dizer
que te gosto
bem gigante
assim de
grande
1 hora
pra esquecer
do restante
de um tempo
uma hora com vc
pra te ver
e te fazer
um instante
de um evento
que te invento
que te imenso
feliz
pra dizer
que te gosto
bem gigante
assim de
grande
1 hora
pra esquecer
do restante
de um tempo
uma hora com vc
pra te ver
e te fazer
um instante
de um evento
que te invento
que te imenso
feliz
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
outimagem
desimportâncias
diante do
espelho
e nada mais.
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